Introdução a Linguagens de Marcação
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A linguagem de marcação possui “uma forma de descrever a estrutura lógica ou semântica de um documento e fornecer instruções a computadores sobre como apresentar o conteúdo de um arquivo”. (Davies, 2004). Uma visão que interessa diretamente aos estudos da Ciência da Informação: a possibilidade de descrever o conteúdo semântico de um texto.
Existem diversos tipos de linguagem de marcação, para usos e finalidades específicas. Editores de texto, como o Microsoft Word por exemplo, podem manter marcações internas para controlar diversos atributos de um texto, como cor, tamanho, formatação, etc.
Como o próprio nome sugere, as Linguagens de Marcação têm como característica principal criar marcações (aqui vamos chamar de tags) para delimitar um texto ou algum elemento de um documento. Uma marca é um tipo de código que envolve uma palavra ou um trecho de um texto.
Por exemplo, em HTML um trecho delimitado pelas marcas <b>
e </b>
aparecerá em negrito (o b vem da palavra bold, negrito em inglês), um trecho delimitado pelas marcas <u>
e </u>
aparecerá sublinhado (underline), e um trecho delimitado pelas marcas <i>
e </i>
será apresentado em itálico.
Geralmente as tags tem seu início delimitado pelo seu nome, entre um sinal de "menor que" e "maior que". Por exemplo, a tag b
mostrada acima, começa com <b>
. Já o fim da tag é semelhante, adicionado um /
antes do nome na tag, como em </b>
Abaixo um exemplo de um texto envolvido pelas marcações <b>
e </b>
. Esse texto ao ser interpretado por um navegador como Firefox, Chrome ou Safari irá exibir o texto em negrito.
<b>Este texto aparecerá em negrito</b>
Num primeiro momento, essas marcas eram usadas apenas para definir a forma como um texto seria apresentado. Mais tarde, com a evolução das linguagens, tornou-se possível usar marcas para fornecer significado ao texto. Veja o exemplo abaixo:
<b>Este texto aparecerá em negrito</b>
<strong>Este texto também aparecerá em negrito</strong>
A diferença aqui é que:
<b>
define um estado físico
<strong>
define um estado lógico.
Pode ser que algum interpretador entenda <strong>
de outra maneira que não seja negrito. Aqui, strong é usado para dizer que este texto deve ter ênfase. Por outro lado, <b>
sempre será interpretado como negrito. É importante reforçar que existem diversos interpretadores para linguagens de marcação, incluindo tecnologias assistivas, como Leitores de Tela para pessoas com deficiência visual. Você pode se informar mais nesse artigo.